Nos últimos anos vem aumentando a incidência de morte no esporte devido a parada cardio respiratória .
Desde 2003, quando o camaronês Marc-Vivien Foe caiu no gramado do Stade de Gerland, na França, durante disputa da Copa das Confederações pela sua nação, muito se falou sobre como evitar essas tristes notícias.
Desde 2003, quando o camaronês Marc-Vivien Foe caiu no gramado do Stade de Gerland, na França, durante disputa da Copa das Confederações pela sua nação, muito se falou sobre como evitar essas tristes notícias.
Contudo, pouco mais de cinco anos depois, muitos atletas se foram, como o zagueiro Serginho, do São Caetano, em 2004, e as mortes se acumulam.
A solução para diminuir esse problema, entretanto, continua a mesma. Sempre que perguntados sobre o assunto, cardiologistas não hesitam em responder com uma boa avaliação do coração dos esportistas antes dos exercícios físicos é fundamental para diminuir os riscos. O doutor Nabil Ghorayeb, cardiologista e também especialista em medicina no esporte, iniciou esse coro.
“O esporte não mata, o que mata são doenças não diagnosticadas ou desvalorizadas. A falta de controle de qualidade dos exames acaba levando ao risco. Existe o alerta, mas as pessoas nunca levam em conta. Muitos pensam ‘é o outro que vai ter, não eu”, alertou Ghorayeb.”
E o pedido por esses exames também assusta por um suposto descaso das autoridades esportivas nos clubes e federações quanto aos problemas que os jogadores apresentam durante os treinamentos. No dia da morte de Puerta, o brasileiro Luis Fabiano, companheiro do lateral no Sevilla, confirmou que o colega já havia tido dois desmaios e nada foi feito. Assim como no caso de Serginho (A.D. São Caetano), o desfecho com Puerta poderia ter sido mais feliz se os diretores espanhóis tivessem atuado de maneira diferente.
E o cardiologista também chamou a atenção para os atendimentos de emergência. Quando Serginho faleceu, muitos culparam a equipe que prestou os serviços ao zagueiro pelo falecimento. Na verdade, não havia experiência e maior preocupação com esses tipos de acontecimentos No caso de Puerta, o lateral se recuperou ainda em campo e seguiu para os vestiários caminhando. Ghorayeb, porém, ficou surpreso com o atendimento prestado ao jogador do Sevilla, pois o teria feito de modo bem diferente.
“O esporte não mata, o que mata são doenças não diagnosticadas ou desvalorizadas. A falta de controle de qualidade dos exames acaba levando ao risco. Existe o alerta, mas as pessoas nunca levam em conta. Muitos pensam ‘é o outro que vai ter, não eu”, alertou Ghorayeb.”
E o pedido por esses exames também assusta por um suposto descaso das autoridades esportivas nos clubes e federações quanto aos problemas que os jogadores apresentam durante os treinamentos. No dia da morte de Puerta, o brasileiro Luis Fabiano, companheiro do lateral no Sevilla, confirmou que o colega já havia tido dois desmaios e nada foi feito. Assim como no caso de Serginho (A.D. São Caetano), o desfecho com Puerta poderia ter sido mais feliz se os diretores espanhóis tivessem atuado de maneira diferente.
E o cardiologista também chamou a atenção para os atendimentos de emergência. Quando Serginho faleceu, muitos culparam a equipe que prestou os serviços ao zagueiro pelo falecimento. Na verdade, não havia experiência e maior preocupação com esses tipos de acontecimentos No caso de Puerta, o lateral se recuperou ainda em campo e seguiu para os vestiários caminhando. Ghorayeb, porém, ficou surpreso com o atendimento prestado ao jogador do Sevilla, pois o teria feito de modo bem diferente.
“O atendimento ao Puerta foi feito de modo não habitual. Ele teve uma parada cardíaca de segundos. Quando se recuperou, deveria ter sido mantido deitado e com balão de oxigênio, e transportado de maca com o coração monitorado. O fato de ele sair andando foi inadequado e não ajudou a salvá-lo”, sentenciou o médico.
Assim como em toda atividade humana, o futebol e o esporte em geral não estão a salvo de tragédias como as de Puerta, Serginho e muitos outros que faleceram exercendo sua profissão. Contudo, uma maior atenção de dirigentes pode diminuir consideravelmente os riscos de morte. O que especialistas, familiares e torcedores pedem é que os clubes façam uma de suas obrigações: cuidar de seus atletas, que são seus patrimônios e os grandes astros do esporte.